quarta-feira, 10 de julho de 2013

Madrugada.

Insônia. 
Olhos abertos por um segundo, mas fechados por outro.
"O que fazer agora?", rolar de um lado para o outro da cama não é a solução. 
Nunca é a solução. 
Fechar os olhos na tentativa desesperada de dormir em um impulso também não resolve.
Agora só resta esperar, olhar a decoração do quarto no escuro. Lembrar de como tudo ficou daquela forma. 
Ver as fotos do mural e reviver os momentos passados. 
Aquela viagem em família para a praia, que você voltou com uma coleção de picadas de mosquitos.
O casamento daquele amigo da família que é encarado como um irmão.
As fotos de bebê, que sua mãe insistia em tirar.
A cada sorrisinho, uma foto. 
É, bons momentos...
Mas eles não voltam, só ficam gravados na memória.
Por isso usar a madrugada cheia de insônia é bom pra reviver. 
Até finalmente, o primeiro bocejo. 
Sonhos vem, sonhos vão, mas só você sabe o que realmente se passa nessa cabeça. 
Lembranças, memórias, dúvidas.
Esses pensamentos chegam a noite como em gangue para tirar seu sono.
Mas o herói sempre chega, 
para te fazer sonhar.






E quando eu abrir os Olhos...

Já parou para pensar em quanta coisa poderia acontecer caso você tomasse uma decisão diferente das que você já tomou na sua vida? 
Talvez conhecesse novas pessoas,
novos caminhos,
novos lugares,
novas opiniões.
Mas arriscar nem sempre é o caminho mais confiável.
NUNCA é o caminho mais confiável, até porque como o próprio nome diz, é um risco.
Pequenas chances de dar certo.
Mas... E se der? E se desse certo? E se sempre desse certo, e não precisássemos ter medo?
Deixaria de ser um risco.
E seria uma certeza. 
Só que tem uma linha tênue entre a certeza e a dúvida: O medo. 
O medo persegue cada um de nós em coisas simples como altura, profundidade e etc.
Mas e nas questões importantes, como o futuro? O medo nos faz pensar em tudo.
Por isso invejo as crianças, sempre tão 'soltas' e desinibidas. 
Elas não pensam no que vão fazer, fazem em forma de brincadeira, e mesmo se acabarem machucadas, depois riem da situação. 
Por isso decisões deviam ser como crianças, fáceis de tomar e se tivesse consequências, que fossem pequenas e rápidas. 
Mas a vida é mais complicada que isso, então vamos aprendendo.
Aos poucos,
com calma,
mas vivendo. 


Pra começo de Conversa.


É, é muito estranho fazer um blog só pra chamar de 'meu', e colocar os meus pensamentos. 
Até porque sou perita nisso, em escrever e depois apagar. 
Por esta razão nos encontramos aqui hoje. Para que meus textos não sejam descartados em uma lixeira qualquer ou simplesmente apagados.
E olha que, oh meu Deus, também sou perita nesse feitio: Escrever por escrever. 
Acho até que isso pode ser encarado como um dom: Passar palavras da mente para o papel. 
Mas infelizmente meu dom tem uma única fraqueza, que é exatamente o esquecimento e o abandono.
Sei disso pelo fato de já ter passado por milhares de blogs com o intuito de escrever e só. Mas todos tiveram seu fim. 
E os textos escritos "à moda antiga", com papel e caneta em punhos, também foram esquecidos.
As vezes acho um ou outro espalhados pelo meu buraco negro chamado guarda-roupa. 
Mas resumindo, esse é o motivo número um da criação do 'Histórias Inacabadas'. Escrever histórias sobre qualquer coisa, e deixá-las para a posteridade. 
Por isso hoje, dia 11/07/2013 exatamente às 00:58 da noite, dou início a este lugar onde ficarão meus pensamentos, confissões, desejos e desabafos. 
Espero que eu consiga.
Espero que não o esqueça.
Espero que não o apague.
Espero que sim.